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O crime por trás da família: Mãe e irmã são indiciadas por internar servidora à força

Em um caso que choca a sociedade e expõe uma disputa familiar brutal, a mãe, a irmã e mais quatro pessoas foram indiciadas pela Polícia Civil por participação no sequestro e internação forçada de uma servidora pública do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO). O motivo, segundo as investigações, foi uma briga pela herança da família. A ação levou à suspensão da clínica que abrigava a vítima e mais de 40 mulheres.

A delegada Gabriela Adas revelou que a servidora foi internada ilegalmente em uma clínica de tratamento de dependentes químicos. Imagens de vídeo mostram o momento do sequestro da mulher, que, segundo um exame toxicológico, nem sequer era dependente química.


Sequestro, maus-tratos e um esquema maior

O caso revelou um esquema de crimes que vai muito além da disputa por herança. Os indiciados, incluindo os donos da clínica, responderão por 22 sequestros, além de associação criminosa, lesão corporal e cárcere privado. As investigações descobriram que a clínica, que não tinha autorização para funcionar como unidade de saúde, abrigava 43 mulheres, e 21 delas afirmaram terem sido internadas contra a vontade.

As vítimas relataram situações degradantes no local, com o uso de força e sedativos para a internação. Além disso, elas eram submetidas a castigos como a suspensão de luz e banho, agressões físicas e verbais. O indiciamento da mãe e da irmã da servidora é um marco no caso, que agora segue para o Poder Judiciário. O advogado de defesa de ambas negou as acusações, classificando o indiciamento como “equivocado e desconsidera uma série de indícios que corroboram a inocência delas”.

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