A anistia de Caiado e a condenação de Bolsonaro
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), se manifestou publicamente sobre a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Em uma nota oficial, Caiado lamentou a decisão, alegando que o julgamento deveria ter ocorrido no plenário da Corte, e não apenas na Primeira Turma, um colegiado menor.
A declaração do governador, no entanto, foi além. Ele reafirmou seu compromisso com a anistia a todos os envolvidos nos atos de 8 de janeiro, uma proposta que já havia defendido anteriormente. “Se tiver a oportunidade de chegar à Presidência da República, assinarei a anistia assim que tomar posse”, afirmou.
A busca pela pacificação e o peso político
A defesa da anistia, segundo Caiado, é uma forma de promover a “pacificação nacional” e superar a polarização política que, para ele, é um obstáculo para a construção de um governo de conciliação.
A fala de Caiado ganha peso político em um momento em que a condenação de Bolsonaro coloca o governador goiano em uma posição de liderança dentro da direita, especialmente com sua proposta de anistia. O tema, que tem gerado um racha entre o Executivo e o Judiciário, agora é defendido por um dos principais nomes para a disputa presidencial de 2026. A declaração de Caiado é um sinal de que a anistia será um dos principais pontos de sua plataforma política.
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