Caiado acusa Lula de se submeter ao crime organizado após visita à favela
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), criticou duramente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta quarta-feira (9), após a visita do petista à Favela do Moinho, em São Paulo. Segundo Caiado, a visita teria ocorrido após negociação com uma associação local supostamente ligada ao Primeiro Comando da Capital (PCC).
Pré-candidato à Presidência em 2026, Caiado afirmou que Lula “se ajoelhou para o crime organizado” e chegou a acusá-lo de chefiar um “narcoestado”.
“Lula não é presidente dos brasileiros honrados e trabalhadores, e sim representante de um narcoestado implantado no Brasil, com a conivência do PT”, disse Caiado, em entrevista ao portal Metrópoles.
O governador goiano ainda declarou que o petista nunca governou para os mais pobres e que atua em nome de lobbies e do narcotráfico.
Resposta do governo
Em nota, a Secretaria de Comunicação da Presidência afirmou que a visita de Lula seguiu todos os protocolos de segurança e que a interlocução com comunidades locais é prática comum em ações voltadas à inclusão social e à política habitacional.
“O governo federal mantém diálogo institucional com organizações representativas da sociedade civil, em consonância com a legislação e com os princípios democráticos”, diz o comunicado.
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