Crise de presença: Deputados de Goiás acumulam mais de 40 faltas em 2025
A produtividade da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) está sob escrutínio. Um levantamento recente revela que quatro deputados estaduais ultrapassaram a marca de 40 faltas nas sessões de 2025 até outubro. O dado é alarmante, considerando que cada um dos 41 parlamentares da Casa recebe um salário bruto de R$ 34,7 mil.
O levantamento, que inclui ausências justificadas e injustificadas, aponta uma lacuna de presença no principal espaço de debate e votação de projetos do estado.
Os líderes de ausência e o esvaziamento do plenário
O topo do ranking de faltas é ocupado por Paulo Cezar (PL), com 49 ausências. Seguem na lista George Morais (PDT), com 45, e, empatados, Lucas do Vale (MDB) e Jamil Calife (PP), ambos com 44 faltas.
O problema, no entanto, não se restringe a esses nomes. Outros parlamentares também registraram um número elevado de ausências, como Anderson Teodoro (Avante), com 38, Cristóvão Tormin (Patriota), com 36, e Delegado Eduardo Prado (PL), com 33.
O custo do distanciamento e a cobrança da população
Embora parte das ausências possa ter justificativa, o alto número de faltas gera uma preocupação legítima sobre o comprometimento dos eleitos com suas funções. O esvaziamento das sessões é um sinal de distanciamento entre os deputados e a população.
Com um salário que supera os R$ 34 mil, cada falta de um parlamentar é vista como menos voz ativa nas decisões que afetam o Estado. A cobrança agora cresce para que os deputados de Goiás demonstrem maior presença e participação nos debates da Casa.
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