De olho em 2026: Caiado vende Goiás a empresários e critica avanço do crime organizado

O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) esteve em Criciúma, Santa Catarina, na noite desta segunda-feira (6), para apresentar os avanços de Goiás em áreas estratégicas, em um evento que reforça sua posição como liderança nacional e potencial candidato à presidência em 2026. Caiado foi o protagonista do painel “O Brasil na visão de suas lideranças públicas e empresariais”, onde discursou para mais de 500 empresários e líderes regionais.

Convidado pelo presidente da Acic (Associação Comercial e Industrial de Criciúma), o governador focou em dois pilares de sua gestão: Educação e Segurança Pública, traçando um paralelo entre o sucesso de Goiás e o cenário nacional.

Educação e Segurança: Os números que impulsionam Goiás

Caiado usou os dados para sustentar seu discurso. Na Educação, ele destacou o investimento de mais de R$ 8 bilhões nos últimos seis anos e meio, além de programas como o AlfaMais e o Bolsa Estudo. Os resultados, segundo o governador, são evidentes:

• “Somos o primeiro lugar no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e segundo lugar em alfabetização na idade certa.”

Na Segurança Pública, o tom foi ainda mais duro. Caiado lembrou a antiga realidade do Entorno de Brasília, “totalmente tomado pelo narcotráfico”, e contrastou com a situação atual:

• “Recebi Goiás com 1.073 jovens no socioeducativo. Hoje, tem 178 jovens. Ou seja, 83% a menos.”
• “Não tem nenhum palmo de terra em Goiás que bandido faccionado manda. Nossa polícia, a inteligência e a parte operacional, transformou o Estado”, garantiu.

O Alerta para o Brasil e o avanço das facções

Ao traçar o panorama nacional, Caiado lamentou o avanço das organizações criminosas que, segundo ele, estão infiltradas nas mais diversas áreas econômicas do País. O governador utilizou o sucesso da segurança e do controle fiscal em Goiás para se posicionar como um gestor eficiente e capaz de resolver problemas estruturais. O evento em Santa Catarina não foi apenas uma prestação de contas estadual, mas um palco para a defesa de um modelo de gestão que Caiado busca vender para o Brasil.