Injúria racial: Enfermeira se diz aliviada com indiciamento de diarista
A enfermeira Luciana Ponciano, que denunciou ter sido vítima de racismo por uma diarista, afirmou estar aliviada com o indiciamento da profissional, Sthefany Sibele França Rayzer. Segundo o delegado do caso, Joaquim Adorno, a diarista foi indiciada por injúria racial e pode pegar até 10 anos de prisão.
O caso aconteceu no dia 9 de agosto, em Aparecida de Goiânia. Segundo Luciana, as ofensas começaram após ela ter reclamado de um serviço de faxina. Em prints de conversas, a diarista chama a enfermeira de “chata porque é de cor”, se refere a ela como “cabelo de bombril” e diz ter preconceito. A diarista confessou as mensagens à polícia.
O peso da lei e o combate ao racismo
A pena base para o crime de injúria racial é de dois a cinco anos de reclusão. No entanto, o delegado ressaltou que a diarista pode responder pelo crime duas vezes, já que as ofensas foram feitas em momentos distintos, o que pode aumentar a pena para até 10 anos de prisão.
O indiciamento da diarista é um passo importante no combate ao racismo e à impunidade, e um sinal de que crimes de ódio na internet estão sendo levados a sério. O caso de Luciana Ponciano é um lembrete de que o racismo ainda é uma realidade no Brasil e que a busca por justiça é essencial para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
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