Capital simbólica: Cidade de Goiás recebe solenidade com presença de autoridades estaduais nesta segunda-feira
Nesta segunda-feira (28), o município de Goiás volta a assumir simbolicamente o posto de capital do Estado em uma cerimônia que reúne os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário em frente ao Palácio Conde dos Arcos, às 17h30. A tradição, que integra o calendário oficial de celebrações da antiga capital, contará com a presença do governador Ronaldo Caiado (União Brasil) e da primeira-dama e coordenadora do Goiás Social, Gracinha Caiado.
A programação comemorativa começa ainda pela manhã. Às 9h, Caiado inaugura a nova unidade do Colégio Tecnológico do Estado de Goiás (Cotec), no Bairro São Francisco. Com investimento de R$ 9,7 milhões, a estrutura vai oferecer cursos técnicos gratuitos em diversas áreas. No mesmo local, também será lançado o projeto “Rota da Fé – Peregrinando pelas Igrejas de Goiás” e apresentado o livro Goiás Todas as Cores.
Às 10h45, o governador visita a Igreja Nossa Senhora do Carmo, no centro da cidade. Em seguida, às 11h50, participará da entrega de um tomógrafo ao Hospital São Pedro D’Alcântara, em comemoração aos 200 anos da unidade. O equipamento, avaliado em R$ 458 mil, foi doado pela Secretaria de Estado da Saúde e atenderá pacientes de mais de 40 municípios da região.
A solenidade principal da tarde marcará, além da transferência simbólica da capital, o início das homenagens pelos 300 anos da cidade de Goiás, com a inauguração da obra “Solo Goiano”, assinada pelo artista plástico Siron Franco.
Histórico da tradição
A transferência simbólica da capital teve início em 1961, durante o governo de Mauro Borges. A prática foi interrompida em 1978, após revogação da lei pelo então governador Ary Valadão, mas retomada em 1984 por Iris Rezende. Desde então, tornou-se um marco anual, com exceção dos anos de pandemia, quando foi temporariamente suspensa. A retomada ocorreu em 2022.
O evento reforça a importância histórica e cultural da cidade de Goiás, reconhecida como Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco, e mantém viva a memória da antiga capital, que exerceu papel central na formação política e social do estado.
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