Dois homens são condenados por assassinato brutal de agente prisional em Anápolis
Wellington dos Santos Fernandes Miranda e Anderson Diogo da Silva foram condenados pelo assassinato do agente prisional Eduardo Barbosa dos Santos, executado com mais de 20 tiros em janeiro de 2018, em Anápolis, a 55 km de Goiânia. Outros dois acusados foram absolvidos.
A juíza Nathália Bueno Arantes da Costa, do Tribunal de Justiça de Anápolis, fixou pena de 23 anos e 9 meses de prisão para Wellington e 18 anos e 8 meses para Anderson. A sentença considerou, no caso de Wellington, quatro qualificadoras: motivo torpe, execução mediante pagamento, uso de recurso que impediu defesa da vítima e perigo comum, quando a ação coloca outras pessoas em risco.
O g1 não localizou a defesa dos condenados até a última atualização da reportagem.
Execução e motivação
Eduardo Barbosa, de 34 anos, foi morto a caminho de casa, no dia 2 de janeiro de 2018. Investigadores apontaram que a execução foi orquestrada por detentos insatisfeitos com a adoção de regras mais rígidas na penitenciária local. Segundo a Polícia Civil, a vítima foi escolhida de forma aleatória para o recado ser “enviado”.
Os autores do crime interceptaram o carro do agente e atiraram mais de 20 vezes. Eduardo era casado, pai de uma filha, cursava Direito e se preparava para concursos.
O caso ganhou repercussão na época e levantou o debate sobre a vulnerabilidade de servidores do sistema prisional frente à atuação de organizações criminosas dentro das cadeias.
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