Erro médico sob suspeita: Criança de 10 anos morre de apendicite e família denuncia falhas no atendimento
A morte de Theo Pietro Medeiros, um menino de 10 anos de Águas Lindas de Goiás, por apendicite, gerou uma grave denúncia de erro médico por parte da família. Segundo os relatos, o menino foi levado a unidades de saúde três vezes em três dias diferentes, mas foi liberado com diagnósticos imprecisos antes de sofrer uma parada cardiorrespiratória. O laudo da causa da morte apontou apendicite.
A peregrinação de Theo começou em 20 de outubro, em uma UBS, onde foi medicado e liberado. Dois dias depois, em uma UPA, o menino foi submetido a exames que apontaram acúmulo de fezes. No entanto, o médico plantonista dispensou a criança, orientando a família a caminhar para ajudar na evacuação. Na quinta-feira (23), Theo foi levado de volta à UPA com perda de consciência, vindo a óbito.
Promessa de Justiça e a sindicância da SMS
A prima do menino, a advogada Ana Laura Medeiros, usou as redes sociais para desabafar: “Eu te amo com todo o meu coração, Theo. E te prometo: não me calarei até saber o que realmente aconteceu”. A prima relatou ainda a última e dolorosa frase de Theo para a mãe: “Mamãe, eu não aguento mais. Eu te amo”.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Águas Lindas de Goiás reagiu à denúncia e instaurou uma sindicância administrativa para apurar “com rigor” todas as circunstâncias do atendimento e identificar eventuais falhas ou responsabilidades. O caso, que está sendo investigado pela Polícia Civil, levanta um alerta sobre a necessidade de um diagnóstico mais preciso em casos de dor abdominal aguda em crianças, onde a apendicite pode evoluir rapidamente para um quadro fatal.
 
         
								


 
                
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