O drama de Thaís Medeiros: Mil dias de luta e o sonho das filhas pela recuperação
A rotina de Thaís Medeiros, a jovem de 28 anos que sofreu uma lesão cerebral permanente após cheirar um frasco de pimenta em fevereiro de 2023, completou mil dias, marcados por uma luta constante e dolorosa. A mãe, Adriana Medeiros, que abandonou a própria vida para se dedicar aos cuidados 24 horas da filha, desabafou sobre a dificuldade da situação.
Thaís, que desenvolveu uma grave reação alérgica que resultou em uma lesão cerebral irreversível, perdeu os movimentos e a fala, dependendo totalmente da mãe e do padrasto para todas as tarefas.
A fé das netas e a preocupação com o futuro
O maior conforto de Adriana são as netas, filhas de Thaís, que ainda nutrem a esperança de ver a mãe recuperada. “Elas ainda não sentem muito, pois acham que a mãe vai melhorar, mas infelizmente isso é muito difícil”, lamentou Adriana, que vive com a preocupação constante do futuro das netas.
A mãe e o padrasto, Sérgio Alves, vivem um dia de cada vez, buscando dar o melhor para a jovem, que passa por sessões regradas de fisioterapia, fonoaudiologia e exige uma alimentação especial. O tratamento de Thaís, que custa cerca de R$ 42 mil por mês, é parcialmente coberto por um serviço de home care conquistado na Justiça.
O alerta de uma tragédia alérgica
O caso de Thaís serve como um grave alerta sobre o risco de reações alérgicas. A jovem, que já tinha um histórico de bronquite e asma, sofreu uma parada cardiorrespiratória após cheirar a pimenta, o que privou o cérebro de oxigenação e causou uma lesão irreversível. O médico Rubens Dias explicou na época que a lesão cerebral resultante é irreversível. A história de Thaís é um símbolo da força familiar diante de uma tragédia inesperada.



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