Respaldo e Autoridade: Caiado defende segurança jurídica para policiais em evento da FGV
O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) usou o palco da Fundação Getúlio Vargas (FGV) no Rio de Janeiro para defender o fortalecimento do Estado no combate ao crime. Durante o evento “Diálogos sobre Segurança Pública 2025”, o governador destacou que o respaldo institucional e a segurança jurídica aos policiais são condições fundamentais para enfrentar o crime organizado e garantir a autoridade do Estado.
Caiado enfatizou o papel do chefe do Executivo, que, segundo ele, deve ser o comandante-chefe das forças policiais, garantindo que os agentes cumpram seu dever com firmeza, mas dentro da legalidade.
O modelo Goiás e a crítica à PEC da Segurança
O governador apresentou o modelo de Goiás como um case de sucesso, afirmando que a segurança pública foi implantada desde o primeiro dia de sua gestão, e que o resultado se reflete na liderança do estado em rankings de educação, transparência e crescimento. “No momento em que o policial se sente respaldado pela autoridade, ele soluciona os problemas”, garantiu.
Caiado usou o evento para reforçar sua crítica à PEC da Segurança Pública, que tramita no Congresso. O governador alegou que a proposta é inconstitucional, pois “usurpa uma prerrogativa” dada pela Constituição de 1988 aos governos estaduais para definir as diretrizes da segurança. Ele propôs, em vez disso, o fortalecimento das estruturas policiais estaduais e a integração entre as corporações (PM, Civil, Penal, Federal e Rodoviária Federal).
O alerta para um “narco-Estado”
A preocupação de Caiado e dos especialistas presentes, como o diretor da FGV Márcio Colmerauer, se concentra na “nova realidade criminosa” do país, marcada pela atuação global das facções. O governador alertou para o risco de o Brasil caminhar para um “narco-Estado”, onde o poderio financeiro das facções está invadindo a economia formal. A solução, segundo os debatedores, passa por dar às forças de segurança a condição de agir, sob risco de o crime avançar e o Estado recuar.
 
         
								


 
                
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