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Homicídio por herança: Filho que matou advogado tinha dívida de R$ 22 milhões

A Polícia Civil concluiu o inquérito sobre o assassinato do advogado Adeon Paula de Oliveira, de 75 anos, e apontou o próprio filho, Alanderlon Wanderlei de Oliveira, também advogado, como o autor do crime. O delegado Ricardo Ramos revelou que a disputa pela fazenda da família esconde um rombo financeiro: o filho tinha uma dívida de R$ 22 milhões em empréstimos hipotecários, usando a propriedade como garantia sem o conhecimento do pai.

O crime, que ocorreu em Jussara, em fevereiro de 2025, foi o desfecho de uma disputa acirrada. Adeon, que descobriu as dívidas, tentava vender a fazenda para cumprir as obrigações do filho, que, por sua vez, tentava “por baixo dos panos” sabotar as negociações.


Motivo torpe e o destino da fazenda

Segundo o delegado, o assassinato aconteceu quando Adeon encontrou um comprador disposto a pagar R$ 17 milhões pela fazenda. Para Alanderlon, a única maneira de obter o patrimônio e evitar o colapso financeiro era “ceifando a vida do pai”. O corpo do advogado foi encontrado com dois tiros na cabeça.

Alanderlon foi indiciado por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e por meio que dificultou a defesa da vítima. Após a morte do pai, o filho cancelou imediatamente a venda da fazenda.

A defesa de Alanderlon reagiu à conclusão do inquérito com surpresa, alegando que as investigações foram “açodadas” e que entraria em contato com o Ministério Público para requerer novas diligências, buscando provar a “absoluta inocência” do cliente. O caso, que envolve um crime familiar de grande brutalidade, está agora nas mãos do Ministério Público.

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