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Eduardo Bolsonaro se licencia da Câmara para atuar nos EUA e Bolsonaro justifica: “Ato de patriotismo”

Em um movimento inesperado, Eduardo Bolsonaro (PL-SP) anunciou sua licença do mandato de deputado federal para viver temporariamente nos Estados Unidos. O ex-presidente Jair Bolsonaro classificou a decisão do filho como um “ato de patriotismo”, justificando que a intenção é combater o que ele chama de avanço do “nazifascismo” no Brasil.

O afastamento, segundo Eduardo, ocorrerá sem remuneração e tem como principal objetivo buscar apoio internacional para a anistia dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023, quando extremistas invadiram as sedes dos Três Poderes em Brasília.

Bolsonaro se pronuncia

Em um evento na Câmara dos Deputados, Jair Bolsonaro fez um discurso emocionado sobre a decisão do filho:

“Hoje é um dia marcante para mim. O afastamento de um filho, mas um filho que se afasta por um momento de patriotismo: se afasta para combater algo parecido com o nazifascismo que cada vez mais avança no nosso país. A liberdade não tem preço. Ouso dizer que a liberdade é mais importante que a própria vida.”

A licença de Eduardo Bolsonaro ocorre em meio a um cenário de crescente pressão sobre aliados do ex-presidente, especialmente aqueles que tiveram algum tipo de envolvimento nos eventos de 8 de janeiro. Nos EUA, Eduardo já vinha se reunindo com políticos conservadores e apoiadores do trumpismo, buscando respaldo internacional para a narrativa de perseguição política contra os manifestantes presos no Brasil.

Próximos passos

A saída temporária de Eduardo Bolsonaro levanta questionamentos sobre seus reais objetivos políticos e jurídicos. O parlamentar mantém forte ligação com grupos da extrema-direita americana e, nos últimos meses, intensificou suas articulações com o Partido Republicano dos Estados Unidos.

Enquanto isso, o debate sobre anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro segue polarizando o Congresso Nacional. De um lado, aliados de Bolsonaro defendem a medida como uma forma de reconciliação nacional; de outro, juristas e lideranças políticas argumentam que os responsáveis por atos antidemocráticos devem responder criminalmente.

Eduardo Bolsonaro ainda não detalhou sua agenda oficial nos EUA, mas aliados indicam que ele deve permanecer no país por tempo indeterminado, focado em mobilizar apoio contra o governo Lula e reforçar sua influência no cenário político internacional.

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